Sobre a escrivaninha
o lápis ainda desapontado
borrachas ao vento
leva meu pensamento
um tanto desequilibrado
Já não sinto como hoje
inquieto, teimoso e hostil
desenha agora no papel
espera o por do sol
tranquilo e inocente
nascer como planos a mil
Rescreve tua história
com círculos e triângulos
o grafite quebrado
já se perdeu em qualquer losango
Por tanto já passei
ao meu lado sempre esteve
o lápis sem origem
que quando criança se conteve
Já não falha
deixa fluir as ideias
da margem a imaginação
me liga ao coração
que o mundo escreve a odisseia
Hoje comemoro tua razão
desenhista amador
amante sem pudor
rico de criação
Deus do lápis
esperando pela próxima ceia
que na noite se aconchega.
Deixo aqui minha gratidão
por tudo que sou
esse livro já desenhado
na alma ou no espirito
deixa sua marca
sempre renascido
mas que nunca me esqueça.
Feliz dia do Desenhista!
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